Nova prova do Enem será em novembro

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) ainda não decidiu se irá manter o contrato com a empresa responsável pela impressão, distribuição e aplicação da nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizada em novembro.
O MEC ainda vai estudar com a empresa responsável pela aplicação dos testes a melhor data, no próximo mês, para a nova prova.
Segundo o ministro Fernando Haddad, serão levadas em consideração as datas de realização de outros vestibulares, para que não haja coincidência de datas, o que impossibilitaria a participação dos estudantes em mais de um processo seletivo.
Algumas universidades federais usarão o resultado do Enem como primeira fase do processo seletivo, aplicando em seguida uma segunda etapa. Como o resultado do exame também será adiado em função do cancelamento da prova, é possível que haja atraso no ingresso. Mas, de acordo com Haddad, havia uma folga no calendário e será possível ajustar essas datas.
O ministro disse que as provas que vazaram "viraram um simulado". E é possível que elas sejam disponibilizadas para os estudantes testem seus conhecimentos antes da nova aplicação do exame.
Uma reunião, na tarde desta segunda-feira, 01, entre representantes do MEC, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e do consórcio, cuja empresa líder é a Consultec, da Bahia, vai definir os próximos passos e tentar mapear onde pode ter ocorrido o vazamento da prova.
Haddad afirmou que ainda não é possível dizer se o exame vazou de dentro do Inep, no processo de impressão ou de distribuição. Mas, como a jornalista do jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a uma prova impressa, ele acredita que isso tenha ocorrido após a passagem do texto pela gráfica responsável pela impressão, a Plural, de São Paulo.
"Felizmente isso ocorreu antes da prova ser aplicada, senão nós teríamos que cancelar a prova, e o prejuízo seria muito maior", afirmou Haddad. A prova seria realizada sábado (3) e domingo (4) próximos.
De acordo com o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, o ponto mais sensível a fraudes é a distribuição. As provas já estavam sendo distribuídas para algumas localidades, especialmente na Região Norte. Os custos para imprimir as provas - que já estão elaboradas - giram em torno de R$ 36 milhões, 30% do valor do contrato com a empresa.
Segundo o ministro, a segurança do Enem neste ano foi reforçada. Caso a investigação da Polícia Federal responsabilize o consórcio, as empresas poderão ser responsabilizadas, e um novo contrato emergencial poderá ser feito, sem necessidade de licitação. Entretanto, nenhuma outra empresa se candidatou na licitação para fazer esse serviço. Haddad não soube informar de que forma a empresa pode ser punida caso seja responsabilizada pela fraude.
Os candidados inscritos no Enem podem ligar para o telefone 0800 61 61 61 para tirar dúvidas sobre o adiamento do exame.
Amanda Cieglinski, da Agência Brasil
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MEC cancela Enem por suspeita de fraude e estuda remarcar prova em 45 dias

O Ministério da Educação cancelou na madrugada desta quinta-feira (1º) a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que seria aplicada neste final de semana em todo o país. Há suspeita de fraude e de que o conteúdo da prova tenha vazado. Ainda não há nova data para a prova.A decisão foi tomada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, após ter sido alertado pela reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo' sobre a quebra do sigilo do exame. Um homem, de acordo com a reportagem, tentou vender uma cópia da prova ao jornal por R$ 500 mil. "Há fortes indícios de que houve vazamento, 99% de chance", afirmou o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, por volta da 1 hora da madrugada desta quinta (1), por telefone.
Tentaram vender a provaNa tarde de ontem o jornal foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil. "Isto aqui é muito sério, derruba o ministério", afirmou o homem. O encontro no qual o Estado viu trechos da prova aconteceu ontem à noite, na zona oeste de São Paulo. O homem que telefonou para a redação estava acompanhado de outra pessoa. Eles disseram ter recebido o material na segunda-feira, de um funcionário do Inep. Afirmaram que o esquema de fraude tinha cinco pessoas.Segundo reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo', que afirma ter tido acesso à prova que seria aplicada, pessoas avisaram o jornal sobre o vazamento e contaram ter obtido a prova por meio de funcionários do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), organizador da avaliação.
Nova data do Enem 2009O MEC estuda remarcar o exame nos próximos 45 dias. Uma segunda versão da avaliação, que já estaria pronta, pode ser utilizada. Uma entrevista coletiva deve ser realizada ainda nesta manhã, para explicar os novos procedimentos com relação ao Enem."Os indícios de que houve furto de exemplares são fortes. Não nos resta outra alternativa a não ser adiá-la [a prova]", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad ao telejornal 'Bom Dia Brasil', da Rede Globo. Mais de 4 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o exame. O número é recorde, segundo o MEC.O ministro afirmou ainda que os inscritos no exame permanecem inscritos, e sugere que os estudantes utilizem o tempo até a nova data da aplicação da prova em prol do estudo. "Agora é continuar estudando e esperar pela remarcação do Inep", afirmou.A prova seria realizada no sábado (3) e no domingo (4), em 10.385 escolas diferentes de 1.826 municípios com, ao todo, 113.857 salas de prova.O Enem 2009 terá uma redação e quatro provas com 45 questões objetivas, dentro das seguintes áreas: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.Este ano, o inscrito no Enem terá o direito de participar do vestibular unificado do MEC. Ele poderá optar por cinco cursos em instituições federais e, de acordo com o desempenho, simular a posição na graduação pretendida, em comparação com as notas dos demais concorrentes. Além de substituir o processo seletivo pela prova do MEC, as universidades federais puderam optar ainda por outras três formas de adesão ao Enem 2009. São elas: substituir apenas a primeira fase do vestibular; combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional (nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva); usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.
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UOL.
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Pró-Saúde: publicado edital de convocação

Superintendência do Serviço Social de Saúde do Acre chama candidatos para processo de lotaçãoO Superintendente do Serviço Social de Saúde do Acre - Pró-Saúde, divulgou nesta quarta-feira, 30, o edital de convocação dos candidatos relacionados no Edital de Convocação Pró-Saúde nº 04, de 09 de setembro de 2009, e que preencheram os requisitos obrigatórios para contratação a comparecerem, para fins de lotação, nas datas, horários e locais abaixo relacionados.
O edital especifica o dia, o local e o horário que os aprovados devem comparecer em cada um dos 14 municípios onde o concurso destinou vagas.
A comissão organizadora alerta que o Pró-Saúde se reserva ao direito de lotar de acordo com a necessidade dos serviços de saúde, os candidatos que não comparecerem no horário e local estipulado.
Leia aqui o Edital de Lotação.
Mariama Morena
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Lula sanciona reforma eleitoral e libera debate entre candidatos na web

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (29) a reforma eleitoral aprovada pelo Congresso e vetou a parte da lei que igualava as regras para debates entre os candidatos na web às regras da televisão e rádio. Com o veto do presidente Lula ao artigo que tratava das regras dos debates, apenas as emissoras de rádio e TV, que são concessões públicas, ficam obrigadas a convidar todos os candidatos que disputam um mesmo cargo para realizar debates. Apesar de serem obrigadas a convidar todos os candidatos, as emissoras podem realizar debates com a concordância de até 2/3 dos concorrentes. A web está livre dessas regras.
Lula manteve o texto aprovado pelo Congresso na parte que prevê a exigência de impressão de votos em um percentual de urnas em todo o país nas eleições de 2014. O presidente não levou em conta o pedido de alguns ministros, como o da Defesa, Nelson Jobim, para vetar a proposta dos deputados. Jobim chegou a classificar a mudança de “retrocesso”. O presidente manteve a proposta aprovada do voto em trânsito no pleito para presidente da República. Com isso, o eleitor fora do seu domicílio eleitoral poderá comparecer a uma sessão eleitoral e votar em um dos candidatos à Presidência. Essa mudança ainda será objeto de regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vale apenas para votação nas capitais.
Outros vetos
Lula vetou também uma proposta do Congresso que previa o parcelamento de multas eleitorais junto à Receita Federal. O Ministério da Fazenda pediu o veto deste artigo porque o órgão responsável por esse parcelamento, já previsto na lei eleitoral anterior, é a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O presidente também vetou um novo cálculo proposto pelo Congresso para restituição via Imposto de Renda para as empresas de radiodifusão pela veiculação da propaganda eleitoral gratuita.

Com o veto, as emissoras continuam sendo obrigadas a informar à Receita o valor da publicidade comercial veiculada no dia anterior à veiculação da propaganda eleitoral e a receita obtida com venda da mesma grade publicitária naquela faixa de horário 30 dias antes e 30 dias depois da propaganda eleitoral.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
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Diante de tantas dificuldades, diretores de escolas rurais provem um dia de lazer para seus alunos.


No dia 19 de setembro no campo do Benfica, ocorreu um evento de encher os olhos. Os alunos das escolas; São Pedro sob a direção da professora Fátima Belo recepcionou os alunos das também escolas rurais, Ena Oliveira de Paula, Rui Azevedo, Dr. Augusto Monteiro e seus respectivos diretores; professora Lucilene Assis, Dália Justino e Valquírio Firmino.
O acesso muitas vezes é difícil, mas mesmo assim, eles comparecem e participam de todas as modalidades esportivas oferecida pelas escolas. É preciso mais apoio para essas diretoras e diretores, que com muitas dificuldades conseguem realizar eventos às vezes pedindo emprestado campo de futebol dos vizinhos, haja vista que muitas escolas rurais não contam com um espaço para práticas de esportes.
Em eventos como esses se revelam talentos que por falta de apoio e não estarem próximo da mídia, desistem do esporte e procuram outra profissão. Quem sabe se no meio destes tão esforçados alunos, não teriam grandes campeões. Um exemplo de talento é a Dane da escola Ena de Oliveira do projeto Moreno Maia que é uma corredora que ganha quase todas as provas de velocidades das competições que participa.
Bravas diretoras, diretores, professores e pessoal de apoio que enfrentam lama, poeira, varadouros, rios, sol e chuva de barcos ou cavalos para chegarem às escolas que ficam no meio da floresta, para levar conhecimentos para crianças e adultos que não tem como ir até a escola, más a escola vai até eles.
Guerreiras são vocês que acordam 3 ou 4 da manhã e entram na escuridão dos caminhos da escola, com os pés molhados do orvalhos que com poeira no verão e a lama no inverno, chagam o local de trabalho com as roupas molhadas e sujas . Mesmo assim desempenham seus trabalhos com alegria e responsabilidade, enquanto alguns que chegam ao trabalho as 8 ou 9 da manhã, ainda colocam dificuldades para atender suas reivindicações.
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Cúpula da América do Sul e África aprova moção condenando golpe em Honduras

Uma moção apresentada pelo governo brasileiro condenando o golpe em Honduras e o cerco à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, desde que o presidente deposto, Manuel Zelaya, abrigou-se no local, foi aprovada por unanimidade pelos países integrantes da 2ª Reunião de Cúpula dos Países da América do Sul e África, que está sendo realizada na Isla de Margarita, na Venezuela.O embaixador Gilberto Moura, diretor do Departamento de Mecanismos Regionais —que cuida especificamente das reuniões de cúpulas— informou, em entrevista à Agência Brasil, que a moção em sua primeira parte enfatiza e endossa as declarações da Unasul e da União Africana de condenação do golpe em Honduras "e a imediata e incondicional restituição de Zelaya ao poder".O documento também manifesta "a necessidade da preservação e inviolabilidade da segurança da embaixada brasileira naquele país, além da segurança dos funcionários e de todos os que lá se encontram instalados".
Na semana passada, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o que considerou como "atos de intimidação" contra a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, está refugiado desde segunda-feira (21).HistóricoO presidente deposto Manuel Zelaya voltou a Honduras quase três meses depois de ser expulso. Nas primeiras horas do dia 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça, ele foi detido por militares, com apoio da Suprema Corte e do Congresso, sob a alegação de que visava a infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país. Zelaya , cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado -e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano, Hugo Chávez- para desafiar a autoridade do presidente interino e retomar o poder. Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar -além da cúpula da Igreja Católica- unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será passada de Micheletti apenas ao presidente eleito em novembro. As eleições estavam marcadas antes da deposição, e nem o presidente interino nem o deposto são candidatos.
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