quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Rondônia confirma primeira morte pela nova gripe

Jovem de 23 anos estava internado em hospital de Porto Velho.
Foi o primeiro óbito registrado na Região Norte.

A Secretaria de Saúde de Rondônia confirmou hoje (13) a primeira morte por influenza A (H1N1) - gripe suína - no estado. Um rapaz de 23 anos morreu no último dia 10, depois de ficar 11 dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse é o primeiro óbito notificado no Norte do país e, com isso, todas as regiões brasileiras passam a registrar mortes provocadas pelo vírus Influenza H1N1.

De acordo com a biomédica e presidente do comitê criado para definir medidas contra a gripe no estado, Mirlene Moraes de Souza, a vítima morava em Alvorada do Oeste (RO), onde procurou ajuda médica quando apresentou os primeiro sintomas da doença. Após receber alta, a saúde do rapaz piorou e ele foi encaminhado ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) no dia 31 de julho, mas não resistiu.

Esse é o segundo caso confirmado da gripe em Rondônia. O primeiro paciente, segundo Mirlene, é um rapaz que veio do Japão, e visitava a família. Ele foi tratado e já recebeu alta. Nenhum dos parentes apresentou sintomas da doença.



Ao todo, 25 casos suspeitos foram notificados no estado - sete foram desacartados e 16 aguardam resultado de exame laboratorial. Três gestantes estão internadas com um quadro de síndrome respiratória aguda grave.

No país
Na terça-feira (11), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que, até 9 de agosto, foram confirmadas 192 mortes em todo o país. Esses casos foram registrados em São Paulo (75), Rio Grande do Sul (44), Paraná (42), Rio de Janeiro (24), Santa Catarina (3), Paraíba (1), Pernambuco (1), Bahia (1) e Minas Gerais (1).

Na quinta-feira (12), o Ministério da Saúde divulgou balanço em que o Brasil aparece como o terceiro país com maior número de mortes pela nova gripe no mundo, atrás apenas de Estados Unidos (436) e Argentina (338).

Os números oficiais são divergentes dos já anunciados pelos governos estaduais, por problemas na atualização dos dados.

fonte: ecos da noticia

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